Estamos diante de um cenário econômico cada vez mais truncado. Onde cada dia somos surpreendidos por notícias negativas dos indicadores econômicos e uma crise política que parece sem fim. Como empreendedor eu avalio toda essa situação de uma maneira bem particular. Veja como a oportunidade que você empreendedor precisava para começar ou ampliar o seu próprio negócio.

Quantas vezes você não pensou nesta possibilidade de ter um negócio próprio mais ficou receoso ou sem coragem de encarar o desafio, pois pensou na estabilidade que o seu emprego ou trabalho CLT lhe dava?

Pois bem, esse cenário de estabilidade econômica é coisa do passado e agora você que perdeu seu trabalho ou emprego se vê obrigado a conseguir uma nova fonte de renda, pois o seguro desemprego ainda que recebido por 5 meses logo acaba. Diante da pressão e da necessidade você se vê na obrigação de prover novas possibilidades de renda pois as obrigações da família continuam e todos esperam que você resolva os problemas que surgiram com a perda do trabalho.

Essa pequena introdução serviu para demonstrar que escolher ou não ser empreendedor é algo que pode mudar no decorrer da vida. Por que vou me aventurar nos negócios se tenho um trabalho estável e bem remunerado? Junto a essa pergunta deveria vir a pergunta: E se o cenário atual mudar drasticamente qual é meu plano B?

Bem o plano B hoje, se tornou o plano A para muitas pessoas. E cabe observar que além de se tornar o plano principal fez essas pessoas refletirem sobre o que é melhor fazer e seguir na carreira.  Quando eu digo que é a hora e a vez do empreendedor, quero dizer que é a hora das oportunidades para melhoria da renda e também de apresentar produtos e serviços para as pessoas que passaram a ser seus clientes.

Evidente que tudo isso tem que vir acompanhado com uma dose planejamento e organização. Neste aspecto o pequeno empreendedor deixa muito a desejar. Ele capricha na venda ou prestação do serviço, mais administrativamente não sabe quanto tem para pagar, tampouco para receber e nem faz um balanço para saber como está seu resultado. Nesta constatação é possível observar que a maioria dos empreendedores subestimam a área administrativa, e na maior parte das vezes o seu resultado não é acompanhado e consequentemente ele não sabe se o negócio está ou não indo bem, ou se está indo para um abismo.

Por fim para aproveitar essas oportunidades que o mercado oferece para pequenos empresários o empreendedor precisa primeiramente fazer seu plano de negócio com os fluxos de caixa e depois acompanhar os resultados e mais do que isso, acompanhar mensalmente esses indicadores e corrigir os erros rapidamente.

Encerro dizendo que quem estiver preparado tem tudo para aproveitar a demanda das empresa que não estão conseguindo reduzir os custos, controles desembolsos etc.  Essa demanda irá ficar livre para ser atendida por novos empreendedores que preparados poderão enfim garantir um futuro mais tranquilo para sua família e transformar uma demissão do início da carreira em uma oportunidade de mudança de vida e de realização profissional!

A oportunidade está lançada!

Sucesso!

Engana-se o empreendedor que pensa que só precisa de ajuda para organizar as informações do seu negócio quando ele já está com uma estrutura empresarial estabelecida. O controle das informações da empresa tem que ser feito desde o começo, pois numa pequena empresa é comum que a cada ano o resultado seja 2, 3, ou talvez 5 vezes maior do que o ano anterior e se você não tiver um parâmetro numérico para analisar se esse crescimento está sendo positivo para a empresa, corre-se sérios riscos de ver sua empresa entrar numa fria.

Nem sempre o crescimento do faturamento por si só deve ser o único indicador de desempenho da empresa. Eu costumo ouvir dos empreendedores quando questiono qual o crescimento da empresa, e eles sem titubear respondem: “minha empresa cresceu 40% em relação ao ano anterior”. Ai eu repito a pergunta, o que você quer dizer com esse percentual, e ele responde “cresceu 40% meu faturamento, ou seja, minha empresa hoje é 40% maior”. Será que essa forma de enxergar a empresa está correta? O crescimento de fato de uma empresa se dá pelo aumento do patrimônio e não pelo simples fato de aumentar a receita.

Esse aumento de receita (faturamento) tem que vir acompanhada de um plano e de controles internos que possam dar a informação necessária para se avaliar se a empresa está realmente no caminho certo. Hoje em dia pode-se aumentar o faturamento e na prática estar reduzindo a margem de lucro da empresa e consequentemente gerando um esforço muito maior e no final o resultado ser o mesmo ou pior do que o anterior.

Não é necessário ter controles tão sofisticados mais um controle básico de fluxo de caixa (entrada e saída de dinheiro), um controle do estoque (compra e venda) e um demonstrativo de resultado já serve de ponto de partida para que o empreendedor possa analisar o resultado do seu trabalho e definir a melhor estratégia para seus negócios.

Nos encontramos amanhã para a próxima dica.

Boa Noite.

Reginaldo Oliveira

Pensei em qual seria a primeira dica e não poderia ser outra a não ser essa. Não dá pra pensar em planejamento, organização, melhoria, otimização, competitividade, redução de custos numa empresa sem definir primeiro o que é a empresa e o que é vida pessoal.

Antes de qualquer iniciativa o empreendedor precisa obrigatoriamente entender que a empresa não é uma extensão da casa dele e pensar simploriamente “a empresa é minha”, pois nenhuma estratégia de sucesso vai funcionar, já que as duas pessoas (física e jurídica) estão juntas e misturadas e não se pode identificar onde começa uma e termina a outra.

Apesar de toda a dificuldade que envolve esse assunto junto ao empreendedor brasileiro, eu reforço que essa tem que ser uma regra que jamais pode ser quebrada. O empreendedor precisa ter disciplina para não se perder nas entradas e saídas de recursos da empresa. Misturar as contas é mais um dos motivos de fracassos de vários empreendedores com bons produtos, boas idéias e péssimas práticas de controle.

Separar as contas da empresas das contas pessoais lhe permitirá analisar o resultado da empresa sem nenhuma influência externa. O quanto a empresa pode gerar de rendimento para o empresário ficará muito mais claro e o empreendedor poderá avaliar se o rendimento possível está dentro do esperado para ele e se não estiver avaliar o que terá que fazer para alcançar seu objetivo pessoal ou ainda partir para uma outra opção, mais tudo isso com muito critério e dados seguros.

Portanto nada de pagar a fatura do cartão de crédito pessoal na conta da empresa, ou aquela pizza do final de semana e depois achar que a empresa está mal das pernas. Disciplina é o corrimão que nos guia para o sucesso.

Até amanhã

Reginaldo

Estou começando amanhã uma série de 15 posts falando sobre dicas para os empreendedores,  manterem ativos seus negócios em meio a crise que a cada dia ganha um novo capítulo.

Ficarmos apenas repetindo que a situação vai melhorar, que tudo vai se resolver é algo extremamente improdutivo e desnecessário, pois sabemos que se não tomarmos as decisões corretas num curto prazo, o nosso negócio terá sim muito problemas e dificuldades para se manter aberto.

Diante de um cenário tão adverso, ouvimos tantos analistas fazendo suas previsões e ficamos no meio de uma série de palpites e não sabemos qual deles acreditar. A grande verdade é que teremos um segundo semestre difícil, e isso não sou eu quem diz e sim os indicadores econômicos que estão a disposição de todos nos meio de comunicação.

O empreendedor tem o dever de se informar, mais não pode deixar que as notícias ruins tire sua capacidade de melhorar o seu negócio e tomar as decisões corretas, além de fazer com que as turbulências no mercado sejam sentidas de forma bem branda dentro da sua empresa.

Qual empreendedor não vivenciou crises dentro do seu próprio negócio em alguma fase da sua existência? Qual não teve escassez de recursos e se viu obrigado a inovar, usar a criatividade e otimizar recursos para conseguir sobreviver? Bem o que está acontecendo no mercado é justamente isso, só que agora não é apenas dentro da sua empresa que estava ou está em formação e sim no mercado em geral.

Quem deixar de ficar apenas lamentando e tomar todas as ações necessárias com certeza vai colher os frutos agora e mais ainda quando a crise passar pois estará preparado para os novos desafios que teremos pela frente…

Amanhã teremos a primeira dica no meu próximo post. Não perca! Boa semana!

Reginaldo

As altas taxas de inadimplência que temos atualmente no mercado, indicam a necessidade das empresas terem cautela na concessão de crédito. Novos instrumentos de controle devem ser considerados para evitar que essa situação afete ainda mais o caixa das empresas.

Com o objetivo de ajudar você leitor a não piorar a situação de liquidez da sua empresa, segue abaixo algumas dicas a serem implantadas para melhorar a gestão do crédito e cobrança.

1 – Realizar sempre uma consulta em orgão de proteção ao crédito

2 – Verificar o volume de transações ou consultas do cliente, que pode sugerir que ele está em busca de novos relacionamentos comerciais, e pode indicar que ele está com crédito tomado nos fornecedores tradicionais.

3 – Estabelecer limite de crédito mesmo para os clientes mais antigos, considerando sua capacidade de pagamento.

4 – Renovar o crédito dos clientes periodicamente (de 3 a 4 vezes por ano pelo menos), de acordo com a característica do seu negócio, afim de não conceder um crédito vitalício ao cliente.

5 – Solicitar cópia do contrato social do cliente para ver ser quem assina pela empresa. Se for do estado de São Paulo e a empresa estiver registrada na Junta Comercial essa consulta é pública e pode ser feita no link https://www.jucesponline.sp.gov.br

6 – Empresas novas com alto volume de transação é um indicador de possível problema de crédito. Verificar se não se trata de um grupo empresarial consolidado.

7 – Sócio da empresa com vários CNPJ abertos, pode ser indicação de fraude ou de tentativa de golpe.

8 – Empresas com pouca informação comercial disponível pode ser um indicador de algum problema cadastral. Algumas empresas pedem o bloqueio na justiça de suas pendências, principalmente quando entram em recuperação judicial.

9 – Estabeleça um prazo máximo para protesto ou para envio do título do cliente para empresas de proteção ao crédito afim de pressionar o devedor a pagar o débito.

10 – Utilize as informações comerciais com cautela e desconfie quando seu cliente colocar como referências comerciais sempre empresas grandes. Essas empresas dificilmente passam informações comerciais e sabendo disso o golpista se aproveita da boa fé do vendedor que ao ver o nome de uma grande empresa como referência imagina ser verdade e acaba liberando crédito sem nenhum critério.

Espero que essas dicas possam melhorar sua gestão de crédito e evitar que dentro de um cenário tão negativo que estamos vivendo, você tenha uma piora nos índices de inadimplência. Seja bem racional na concessão de crédito e evite utilizar a necessidade de vendas como argumento para cegar uma boa análise de crédito antes de fechar uma nova venda. Fatores como a perda de rentabilidade e lucro, se somam a alta inadimplência como motivos para a insolvência de uma empresa e sua consequente dificuldade e até falência. Sempre repito que tão importante quanto vender, é receber o que foi vendido. Venda boa é a aquela que o cliente te paga e volta a adquirir seus produtos e serviços.

Aproveite as dicas e sucesso.

Um abraço

Reginaldo Oliveira

Meu post de hoje fala sobre a crise econômica. Estamos envoltos a uma onda de pessimista que é contagiante e ficou quase uma epidemia.

Como empreendedores temos que fugir do discurso fácil de que está difícil, então não há nada que eu possa fazer. Muito pelo contrário temos tudo a fazer para minimizar os efeitos dessa queda tão brusca de demanda.

Essa queda acelerou a redução de empregos, o humor do empresário, as novas conquistas e deixou muito empreendedor totalmente a mercê da crise.

Eu costumo dizer que essa não é a primeira e nem a última crise. Diante disso temos que transformar as dificuldades em oportunidades e aproveitar para atender os clientes cada vez mais exigente que vão ficar órfão de produtos e serviços de empresas que infelizmente vão fechar.

Até a próxima

Circulou de forma bastante exaustiva nas redes sociais um boato de que os micro empreendedores individuais estavam recebendo boletos falsos em seu endereço para pagamento da mensalidade do programa. Eu inclusive recebi um post numa rede social que já tinha mais de 160 mil compartilhamentos. Muitas pessoas ficaram apavoradas e simplesmente deixaram de pagar o boleto recebido e acabaram atrasando o imposto a ser pago e ainda por cima tiveram que pagar juros, apesar de pouco, juros é sempre juros.

Isso me faz pensar que antes de passarmos qualquer informação para outra pessoa temos que sempre confirmar as fontes. Hoje a internet universalizou a informação, todavia, não podemos ser ingênuos de acreditar em tudo que vemos e ouvimos. Nem tudo que tem na internet está certo e nem todos os resultados das buscas do Google trazem informações corretas e atuais. É preciso tomar cuidado com isso pois recentemente quem não lembra da mulher que foi morta na baixada santista por conta de um boato de uma falsa criminosa que nunca existiu. Temos que usar a informação sempre a favor das pessoas e nunca de forma irresponsável.

Diante do ocorrido com os micro empreendedores a Receita Federal emitiu uma nota sobre o assunto conforme você pode ver abaixo:

Documento de arrecadação do MEI poderá ser emitido nos totens do Sebrae – 16/03/2015

O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 120, encaminhada para publicação no DOU, que autoriza a emissão do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para o Microempreendedor Individual (MEI), nos terminais de autoatendimento (totens) do SEBRAE.

A novidade permite a emissão do DAS antes ou depois do vencimento, sendo necessário apenas informar o CNPJ e o mês que se pretende pagar.

A ferramenta vem se somar às outras modalidades de emissão do DAS. Portanto, o DAS poderá ser emitido/recebido das seguintes formas:

a) emitido pela internet no Portal do Simples Nacional > PGMEI, endereço eletrônico 
www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional

b) carnê impresso encaminhado por meio dos Correios pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República;

c) emitido nos totens do SEBRAE.

SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL

Observe que a opção via correio é a terceira opção que a Receita Federal informa para que o contribuinte tenha a guia em mãos.

A Secretaria da Micro e Pequena empresa que t é responsável pelo envio pelo correio, soltou nota sobre o assunto em sua página na internet.

Segundo a SMPE, em janeiro deste ano, o Carnê da Cidadania foi enviado pelos Correios aos 4,7 milhões de microempreendedores individuais e a medida visa facilitar o acesso ao pagamento das contribuições. As guias de pagamento do MEI também podem ser emitidas no site do Sebrae.

O que aprendemos com tudo isso?

Que tudo deve ser devidamente conferido e se tivermos dúvida sempre consultar um especialista que poderá confirmar ou não a informação. Isso serve para todas as áreas da nossa vida. Sempre checar a informação antes de dissemina-la.

Um excelente final de Semana a todos!

Até a próxima semana.